quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Será que parei no tempo?

Me considero novo. Apesar dos enta começar a mostrar a cara no horizonte, adoro novidades tecnológicas e tenho facilidade em lidar com a modernidade.

Mas algumas ainda não passam por minha cabeça. Uma delas conheci recentemente e não acreditei sinceramente que pudesse existir. É a chamada "Second Life". Uma espécie de jogo ou RPG, onde as pessoas tem vidas alternativas na rede. Vidas virtuais. Que me perdoem os adeptos, mas essa é uma das maiores imbecilidades que já vi.

Posso até ser leigo e não entender o sentido ou o intuito desse "Second Life". Mas se for o que eu entendi vai de encontra contra algumas das verdades que defendo. Uma delas é nossa vida real, nua, crua e autêntica. Se não tá boa, nós temos que buscar melhorar. É uma dádiva a vida que Deus nos deu. Temos que cuidar dela da melhor maneira possível. Não nos esconder em personagens virtuais, num mundo perfeito.

Como sempre digo: nós somos responsáveis por nossos problemas. Não podemos culpar ninguém e ficar nos lamentando porque vivemos assim e assim vai ser. Como ouvi de um consultor certa vez: "Se continuarmos fazendo sempre o fazemos, da maneira que fazemos, teremos sempre os mesmos resultados que temos hoje".

Portanto se não estamos felizes com os resultados do agora, temos que mudar pra atingirmos nossos objetivos. A vida de cada um é de cada um. Só nós mesmos sabemos o que é melhor pra ela. Viver já. Sem ilusão, sem vidas virtuais.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

As diferenças de um país que um dia chamaram de "País do Futuro"

Enquanto muitos celebram a "inocência" de Renan em Brasília, pela TV vejo um brasileiro pobre morrer do coração num hospital público. É o Big Brother da morte. Taí uma idéia boa. Em vez dessa merda de reality shows que as TVs põe no ar e que nossa grande população adora, poderiam transmitir um Big Brother Miséria. Colocar câmaras 24 horas transmitindo a realidade de hospitais públicos, escolas públicas, cracolândias, em trens e metrôs. Isso sim é o verdadeiro show da realidade.

Há muitos anos não voto em ninguém. Às vezes me questiono essa ideologia política. Se todo mundo resolver votar em ninguém, os comandantes da nação serão escolhidos por eles mesmos. Mas continuo acreditando que ninguém em que eu voto vai resolver nada. Acho que senadores, deputados não deveriam ter outra atividade profissional ou comercial. Não poderiam ser empresários. Deveriam trabalhar 8 horas por dia e ganhar salário por produção, que significa criar projetos de lei com ações concretas para os problemas sociais.

Camapanhas como essa última "Cansei!" são mais eficazes pra encher páginas de jornais e portais da Net. O que o "Cansei!" vai mudar no congresso?

Virou moda a decepção com a política do Brasil. Desde criança o cidadão aprende a não confiar em políticos, polícia, empresários, orgão públicos. Crescemos com essa estigma. Para que acreditemos em alguma instituição temos que ter provas de que ela funcione em prol de nossa vida social. É o responsável são as próprias instituições. E isso não vai mudar. Talvez se os acusados do mensalão forem condenados, essa imagem possa começar a mudar. Só que alguém aí acredita que isso vá acontecer?