Esta semana ocorreu em Rio Preto um fato, até de certa forma curioso. O padre Donizete, titular da catedral da cidade, fora detido por policiais, após avançar sinal vermelho e atropelar motociclistas. Levado à delegacia, o reincidente padre apresentava sinais de embriaguês.
Este fato me despertou a idéia de que muitas vezes existe uma necessidade especial de algumas pessoas, mais do que outras, em preservar sua imagem.
Todos nós temos às vezes uma necessidade de extrapolar o comum, ir além de nossos limites normais. Não estou dizendo que devemos fazer como o padre, dirigir supostamente sobre o efeito do álcool e colocar em risco a vida de outrem. Isso é crime, é invadir o direito dos outros, não é extrapolar.
Mas em alguns casos, em algumas posições não há concessão para esse tipo de válvula de escape. No caso do padre, que lidera um braço de uma instituição religiosa, uma atitude dessas denigre não só a sua imagem, como suposto disseminador da ideologia de amor instituída por Cristo, mas também da organização a que pertence.
O ato de extrapolar muitas vezes pode se confundir com o ato de irresponsabilidade. Mas nem sempre isso pode ser levado a tal extremo. Quem nunca se deu ao simples direito de se levantar um pouco mais tarde um dia? Tomar algumas a mais quando numa festa? Dançar até mais tarde numa boate? Demorar um pouco mais no banho quente? Comer aquele doce proibido pela sua dieta? Comprar aquela roupa que você achava super cara e que não podia no momento? Faltar daquela aula chata de sexta feira pra curtir um happy hour com os amigos? Esticar uns dias a mais numa praia? Fazer enfim o que chamam de politicamente incorreto.......
Em muitos casos, a pessoa pública, um servidor público, um artista, um professor, um jogador de futebol, um comandante religioso, um diretor comercial, às vezes não se pode dar ao luxo de cometer inocentes excessos, pois num deles, mesmo que uma única vez, pode manchar toda uma carreira marcada pela idoneidade, assim como manchar a instituição que representa.
Muito disso também é nossa culpa. Culpa do preconceito com que tratamos e muitas vezes julgamos alguém mais por sua imagem do que por sua essência. Quando vemos alguém se divertindo numa festa, de forma descontraída, podemos ocasionalmente colocar em dúvidas a seriedade desta pessoa no tocante profissional.
Conduta, ética, assiduidade, integridade. Isso tudo faz parte de pessoas que visam ter uma vida saudável através de seu crescimento, como pessoa, como profissional, como chefe de família, como líder de comunidade. E acho que uma vida toda dedicada a isso não pode e não deve ser manchada por momentos que dedicamos a nós mesmos e que nos damos ao direito de extrapolar um pouco. É o que eu chamo sempre de excesso gerenciável.
Este fato me despertou a idéia de que muitas vezes existe uma necessidade especial de algumas pessoas, mais do que outras, em preservar sua imagem.
Todos nós temos às vezes uma necessidade de extrapolar o comum, ir além de nossos limites normais. Não estou dizendo que devemos fazer como o padre, dirigir supostamente sobre o efeito do álcool e colocar em risco a vida de outrem. Isso é crime, é invadir o direito dos outros, não é extrapolar.
Mas em alguns casos, em algumas posições não há concessão para esse tipo de válvula de escape. No caso do padre, que lidera um braço de uma instituição religiosa, uma atitude dessas denigre não só a sua imagem, como suposto disseminador da ideologia de amor instituída por Cristo, mas também da organização a que pertence.
O ato de extrapolar muitas vezes pode se confundir com o ato de irresponsabilidade. Mas nem sempre isso pode ser levado a tal extremo. Quem nunca se deu ao simples direito de se levantar um pouco mais tarde um dia? Tomar algumas a mais quando numa festa? Dançar até mais tarde numa boate? Demorar um pouco mais no banho quente? Comer aquele doce proibido pela sua dieta? Comprar aquela roupa que você achava super cara e que não podia no momento? Faltar daquela aula chata de sexta feira pra curtir um happy hour com os amigos? Esticar uns dias a mais numa praia? Fazer enfim o que chamam de politicamente incorreto.......
Em muitos casos, a pessoa pública, um servidor público, um artista, um professor, um jogador de futebol, um comandante religioso, um diretor comercial, às vezes não se pode dar ao luxo de cometer inocentes excessos, pois num deles, mesmo que uma única vez, pode manchar toda uma carreira marcada pela idoneidade, assim como manchar a instituição que representa.
Muito disso também é nossa culpa. Culpa do preconceito com que tratamos e muitas vezes julgamos alguém mais por sua imagem do que por sua essência. Quando vemos alguém se divertindo numa festa, de forma descontraída, podemos ocasionalmente colocar em dúvidas a seriedade desta pessoa no tocante profissional.
Conduta, ética, assiduidade, integridade. Isso tudo faz parte de pessoas que visam ter uma vida saudável através de seu crescimento, como pessoa, como profissional, como chefe de família, como líder de comunidade. E acho que uma vida toda dedicada a isso não pode e não deve ser manchada por momentos que dedicamos a nós mesmos e que nos damos ao direito de extrapolar um pouco. É o que eu chamo sempre de excesso gerenciável.