Muito em voga ultimamente está o tal do bullying.
Atribui-se inclusive ao psicopata protagonista da tragédia na escola do Rio de Janeiro.
A palavra, oriunda do inglês Bully ("valentão) refere-se a atos de violência física ou verbal, praticada com constância contra vítimas incapazes de se defender.
Normalmente praticada em idade escolar, onde os primeiros grupos sociais são formados na vida das pessoas, o bullying agride indefesos, deixando em alguns casos, marcas psicológicas em suas vidas adultas.
Concordo, mas uma coisa também sei.
No mundo moderno a palavra pode ser nova, mas esses atos ocorrem há muito e muito tempo. Quem nunca viu isso em escola? Seja dos anos 50, 60, 70, 80 ou nos atuais?
Os filmes americanos sobre adolescente sempre mencionam ações das fraternidades contra nerds ou esquisitos.
Quem nunca viu o Bart Simpson sofrer nas mãos do Nelson, na série de desenho animado que leva seu sobrenome?
Nunca fui exatamente "agredido", mas tive vivência disso no meu tempo de escola primária (como era chamada na época). Quem nunca viu criança por apelido em criança? Um misto de ingenuidade com os primeiros passos de malícia, faz com a criança invariavelmente atinja outra, principalmente em termos de aparência física. Noções de respeito às diferenças, tolerância, senso de convívio social são elementos que só se instauram na personalidade de uma pessoa numa fase pós-adolescência....(Em muitos casos infelizmente eles nunca chegam.....).
Nem por isso tivemos um exército de psicopatas oriundo de décadas passadas, praticando atos terroristas hoje em dia....
Temos casos isolados, de pessoas com personalidades inconstantes que podem sim ser afetadas por esses atos.
São as mesmas crianças que podem vir a se tornar agressivas ou problemáticas em sua fase adulta, ao verem os pais brigando, ao serem exploradas sexualmente, ao serem escravizadas com trabalho infantil.
E muitas vezes as crianças que sofrem com esses abusos não se manifestam aos pais ou pessoas próximas. Talvez por vergonha, ou por tentar querer esquecer, elas guardam consigo, alimentando e amadurecendo seu ódio.
Outra coisa que podemos colocar em reflexão é a violência muito mais presente hoje na criação de nossos pequenos indivíduos, seja na TV, na família, nas ruas...Com muito mais profusão do que nas décadas passadas.
O Youtube se tornou uma fonte de informação. Recentemente um vídeo que teve bastante repercussão foi a reação de um garoto gordinho que, ao cansar de ouvir gozações de um colega, o agarra e o arremessa ao chão, ferindo-o consideravelmente. Apesar das imagens fortes, o vídeo surtiu um sentimento de justiça pra muita gente. Era a vingança do mais fraco (em termos de coragem pelo menos) contra seu agressor.
Hoje pais e educadores buscam soluções para reduzir essa prática, que nasce no intuito de alguém querer se impor e se sentir melhor que outro. E que se torna poderoso quando ocorre a formação de grupos. Desavenças sociais de cunho infantil e adolescente sempre existiram e sempre existirão. O que acredito que devemos evitar é a facilidade com que a violência conviva nesse meio e expurgar desde cedo nessas crianças a idéia da impunidade. Transformar a "beleza" dessa valentia em punição corretiva.
Atribui-se inclusive ao psicopata protagonista da tragédia na escola do Rio de Janeiro.
A palavra, oriunda do inglês Bully ("valentão) refere-se a atos de violência física ou verbal, praticada com constância contra vítimas incapazes de se defender.
Normalmente praticada em idade escolar, onde os primeiros grupos sociais são formados na vida das pessoas, o bullying agride indefesos, deixando em alguns casos, marcas psicológicas em suas vidas adultas.
Concordo, mas uma coisa também sei.
No mundo moderno a palavra pode ser nova, mas esses atos ocorrem há muito e muito tempo. Quem nunca viu isso em escola? Seja dos anos 50, 60, 70, 80 ou nos atuais?
Os filmes americanos sobre adolescente sempre mencionam ações das fraternidades contra nerds ou esquisitos.
Quem nunca viu o Bart Simpson sofrer nas mãos do Nelson, na série de desenho animado que leva seu sobrenome?
Nunca fui exatamente "agredido", mas tive vivência disso no meu tempo de escola primária (como era chamada na época). Quem nunca viu criança por apelido em criança? Um misto de ingenuidade com os primeiros passos de malícia, faz com a criança invariavelmente atinja outra, principalmente em termos de aparência física. Noções de respeito às diferenças, tolerância, senso de convívio social são elementos que só se instauram na personalidade de uma pessoa numa fase pós-adolescência....(Em muitos casos infelizmente eles nunca chegam.....).
Nem por isso tivemos um exército de psicopatas oriundo de décadas passadas, praticando atos terroristas hoje em dia....
Temos casos isolados, de pessoas com personalidades inconstantes que podem sim ser afetadas por esses atos.
São as mesmas crianças que podem vir a se tornar agressivas ou problemáticas em sua fase adulta, ao verem os pais brigando, ao serem exploradas sexualmente, ao serem escravizadas com trabalho infantil.
E muitas vezes as crianças que sofrem com esses abusos não se manifestam aos pais ou pessoas próximas. Talvez por vergonha, ou por tentar querer esquecer, elas guardam consigo, alimentando e amadurecendo seu ódio.
Outra coisa que podemos colocar em reflexão é a violência muito mais presente hoje na criação de nossos pequenos indivíduos, seja na TV, na família, nas ruas...Com muito mais profusão do que nas décadas passadas.
O Youtube se tornou uma fonte de informação. Recentemente um vídeo que teve bastante repercussão foi a reação de um garoto gordinho que, ao cansar de ouvir gozações de um colega, o agarra e o arremessa ao chão, ferindo-o consideravelmente. Apesar das imagens fortes, o vídeo surtiu um sentimento de justiça pra muita gente. Era a vingança do mais fraco (em termos de coragem pelo menos) contra seu agressor.
Hoje pais e educadores buscam soluções para reduzir essa prática, que nasce no intuito de alguém querer se impor e se sentir melhor que outro. E que se torna poderoso quando ocorre a formação de grupos. Desavenças sociais de cunho infantil e adolescente sempre existiram e sempre existirão. O que acredito que devemos evitar é a facilidade com que a violência conviva nesse meio e expurgar desde cedo nessas crianças a idéia da impunidade. Transformar a "beleza" dessa valentia em punição corretiva.