O perdão é uma das atitudes mais difíceis que o ser humano encontra para pôr em prática.
Quando nos magoamos com alguém, diferentes níveis de sentimentos transitam em nosso interior. Desde decepção, passando por rancor, e chegando até mesmo ao ódio.
O ato de perdoar é um exercício de intenso mergulho interior, onde nosso orgulho e vaidade são praticamente isolados. Uma viagem aos limites dos sentimentos. Como é uma ação praticamente impossível de mensurar, acredito que pouquíssimas pessoas conseguem fazê-la de verdade.
Quando alguém nos trai, nos rouba, nos fere física ou psicologicamente, é natural, instintivo que taxamos essa pessoa de horrível, monstruosa, alguém de quem se quer distância, quando não muito desejamos todos os infortúnios do mundo a ela.
De um ponto de vista filosófico acho que perdoar é algo sublime, cujo estigma de quem o pratica é de alguém com uma superioridade de vida muito além. Em diversas passagens da Bíblia sempre o perdão se faz constante.
Muitas vezes confundimos relevar com perdoar. Pois acredito que sempre fica uma mancha, uma péssima lembrança do ocorrido.
É bem comum ouvir-se dizer: perdoa-se desde que a pessoa se arrependa do erro cometido e não mais o faça.
Mas em certas situações isso dificilmente se aplica. Tomemos com hipótese uma pessoa que se configure no mais ferrenho dos seguidores religiosos, independente qual caminho seguiu. Essa pessoa faz de tudo para por em práticas os ensinamentos que desenvolve em seu templo. De repente essa mesma pessoa passa por uma tragédia onde perde um filho assassinado. Por mais que pratique os rumos de sua crença, não vejo forças suficientes para que essa pessoa perdoe o assassino em questão.
Mesmo para casos digamos menos trágicos, com pessoas próximas de nosso dia a dia, pessoas com que convivemos familiar, social ou amorosamente, que às vezes fazem coisas e nos sentimos prejudicados, passamos a vê-las, tratá-las ou considerá-las de maneira diferente. Mesmo quando ocorre sem a mínima intenção, carregamos e atribuímos a elas uma carga de culpa, que dificilmente cessa. Muitas vezes até injustamente, diga-se de passagem.
"Talvez" perdoar soe como uma limpeza. Esvaziamos nosso coração de sentimentos ruins e o deixamos apto para coisas novas, boas, motivadoras e regozijastes emoções. Como se fosse retirar o lixo de dentro da casa, como se limpasse a sujeira com água e sabão, deixando um odor agradável para se ambientar.
Mas, em tom de ênfase, praticar isso é uma arte, é realmente algo que se aproxime do divino, de quem detém uma luz muito mais intensa do que a que exalamos a cada dia. Aos olhos externos, não é incomum a pessoa que perdoa ser taxada de idiota, tola. Mas no interior dela com certeza transitam doses incontáveis de felicidade.
Quando nos magoamos com alguém, diferentes níveis de sentimentos transitam em nosso interior. Desde decepção, passando por rancor, e chegando até mesmo ao ódio.
O ato de perdoar é um exercício de intenso mergulho interior, onde nosso orgulho e vaidade são praticamente isolados. Uma viagem aos limites dos sentimentos. Como é uma ação praticamente impossível de mensurar, acredito que pouquíssimas pessoas conseguem fazê-la de verdade.
Quando alguém nos trai, nos rouba, nos fere física ou psicologicamente, é natural, instintivo que taxamos essa pessoa de horrível, monstruosa, alguém de quem se quer distância, quando não muito desejamos todos os infortúnios do mundo a ela.
De um ponto de vista filosófico acho que perdoar é algo sublime, cujo estigma de quem o pratica é de alguém com uma superioridade de vida muito além. Em diversas passagens da Bíblia sempre o perdão se faz constante.
Muitas vezes confundimos relevar com perdoar. Pois acredito que sempre fica uma mancha, uma péssima lembrança do ocorrido.
É bem comum ouvir-se dizer: perdoa-se desde que a pessoa se arrependa do erro cometido e não mais o faça.
Mas em certas situações isso dificilmente se aplica. Tomemos com hipótese uma pessoa que se configure no mais ferrenho dos seguidores religiosos, independente qual caminho seguiu. Essa pessoa faz de tudo para por em práticas os ensinamentos que desenvolve em seu templo. De repente essa mesma pessoa passa por uma tragédia onde perde um filho assassinado. Por mais que pratique os rumos de sua crença, não vejo forças suficientes para que essa pessoa perdoe o assassino em questão.
Mesmo para casos digamos menos trágicos, com pessoas próximas de nosso dia a dia, pessoas com que convivemos familiar, social ou amorosamente, que às vezes fazem coisas e nos sentimos prejudicados, passamos a vê-las, tratá-las ou considerá-las de maneira diferente. Mesmo quando ocorre sem a mínima intenção, carregamos e atribuímos a elas uma carga de culpa, que dificilmente cessa. Muitas vezes até injustamente, diga-se de passagem.
"Talvez" perdoar soe como uma limpeza. Esvaziamos nosso coração de sentimentos ruins e o deixamos apto para coisas novas, boas, motivadoras e regozijastes emoções. Como se fosse retirar o lixo de dentro da casa, como se limpasse a sujeira com água e sabão, deixando um odor agradável para se ambientar.
Mas, em tom de ênfase, praticar isso é uma arte, é realmente algo que se aproxime do divino, de quem detém uma luz muito mais intensa do que a que exalamos a cada dia. Aos olhos externos, não é incomum a pessoa que perdoa ser taxada de idiota, tola. Mas no interior dela com certeza transitam doses incontáveis de felicidade.