Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó
(Fernando Pessoa)
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3 comentários:
Lindo poema.
eu adoro FErnando Pessoa...lindo poema! gostei muito do seu blog, espero q tenha gostado do meu =D
Fernando Pessoa? "A M O"
Bjos
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