Dentre centenas de casos similares, vi outro dia na TV a estória de um policial que matou a ex-mulher. Típico caso de crime passional. Possivelmente inconformado com a separação, decidiu tirar a vida da ex-companheira.
Quase certo de que ele se baseou naquela filosofia: “se não vai ser minha, não vai ser de mais ninguém”.
Típico caso de desespero, extremo desequilíbrio emocional. O lado psicológico ofuscado pela perda, não medindo conseqüências de seus atos.
Claro que isso não é novo. Pessoas fracas emocionalmente, dependentes, inseguras, quando se sentem ameaçadas transforma amor, bem-querer em outro sentimento. Vingança. Violência. Em alguns casos, a pessoa tomada por esse descontrole tira até mesmo a vida de um terceiro, que possa estar envolvido amorosamente com seu/sua ex-companheiro(a). Como se tirasse também dela alguém, assim como ele a perdeu.
Ou mesmo caso de pessoas que ferem os próprios filhos pra atingirem seus desafetos. Quem não se recorda do pai que atirou um avião contra um shopping em Brasília, ocasionando a morte de sua própria filha.
Uma pessoa perturbada dessa maneira não pensa em mais nada. Não pensa na prisão que vai enfrentar, nas seqüelas que vai causar às famílias, nem sequer na vida de alguém a quem pôs no mundo. Ela não enxerga vida sem o antigo parceiro, não tem planos, não quer se associar, se envolver, buscar e criar novos vínculos amorosos, familiares.
Evidentemente que a ciência psicológica deve deter muitas aplicações que enquadram pessoas desse tipo. Mas o que me intriga é como um sentimento antes tido como bom, o amor, o querer-bem, o carinho, o cuidado possa se transformar em algo negativo na mais extrema forma de pensar.
Acho que uma pessoa dessas não perde o valor próprio do dia pra noite. Acho que ela sempre foi insegura, não admite, em nenhuma hipótese que alguém que ame, deixe de amá-la. E todos estamos sucintos a isso. Me lembro de outras estórias, uma por exemplo de que uma policial matou o ex-marido por motivos semelhantes. Quem é casado, namorado, ou tem algum envolvimento com alguém talvez não conheça realmente a fundo a personalidade de seu parceiro(a). Qual dano a mente dele sofreria em um rompimento e qual caminho ele procuraria seguir. Da vingança ou olharia pra frente, tentaria recomeçar sua vida?
E quando for conhecer pode perder a própria vida ou de pessoas próximas.
Ciúmes, todos temos. Alguns brandos, outros exagerados. Mas a ponto disso se transformar em combustível para usar sua vida para agredir, matar, ferir, destruir, acho que é a mais perigosa forma de comportamento humano. É o paradoxo do sentimento. É a inversão do valor. Não se enquadraria na categoria amor, desejo ou paixão. Isso é posse. Como se possuir um carro pelo qual se tem um apreço enorme e ver alguém roubando ele.
A questão é? Existirá algum recurso para que se detecte essa instabilidade psicológica, essa falha comportamental, antes de se envolver pra valer com alguma pessoa?
Quase certo de que ele se baseou naquela filosofia: “se não vai ser minha, não vai ser de mais ninguém”.
Típico caso de desespero, extremo desequilíbrio emocional. O lado psicológico ofuscado pela perda, não medindo conseqüências de seus atos.
Claro que isso não é novo. Pessoas fracas emocionalmente, dependentes, inseguras, quando se sentem ameaçadas transforma amor, bem-querer em outro sentimento. Vingança. Violência. Em alguns casos, a pessoa tomada por esse descontrole tira até mesmo a vida de um terceiro, que possa estar envolvido amorosamente com seu/sua ex-companheiro(a). Como se tirasse também dela alguém, assim como ele a perdeu.
Ou mesmo caso de pessoas que ferem os próprios filhos pra atingirem seus desafetos. Quem não se recorda do pai que atirou um avião contra um shopping em Brasília, ocasionando a morte de sua própria filha.
Uma pessoa perturbada dessa maneira não pensa em mais nada. Não pensa na prisão que vai enfrentar, nas seqüelas que vai causar às famílias, nem sequer na vida de alguém a quem pôs no mundo. Ela não enxerga vida sem o antigo parceiro, não tem planos, não quer se associar, se envolver, buscar e criar novos vínculos amorosos, familiares.
Evidentemente que a ciência psicológica deve deter muitas aplicações que enquadram pessoas desse tipo. Mas o que me intriga é como um sentimento antes tido como bom, o amor, o querer-bem, o carinho, o cuidado possa se transformar em algo negativo na mais extrema forma de pensar.
Acho que uma pessoa dessas não perde o valor próprio do dia pra noite. Acho que ela sempre foi insegura, não admite, em nenhuma hipótese que alguém que ame, deixe de amá-la. E todos estamos sucintos a isso. Me lembro de outras estórias, uma por exemplo de que uma policial matou o ex-marido por motivos semelhantes. Quem é casado, namorado, ou tem algum envolvimento com alguém talvez não conheça realmente a fundo a personalidade de seu parceiro(a). Qual dano a mente dele sofreria em um rompimento e qual caminho ele procuraria seguir. Da vingança ou olharia pra frente, tentaria recomeçar sua vida?
E quando for conhecer pode perder a própria vida ou de pessoas próximas.
Ciúmes, todos temos. Alguns brandos, outros exagerados. Mas a ponto disso se transformar em combustível para usar sua vida para agredir, matar, ferir, destruir, acho que é a mais perigosa forma de comportamento humano. É o paradoxo do sentimento. É a inversão do valor. Não se enquadraria na categoria amor, desejo ou paixão. Isso é posse. Como se possuir um carro pelo qual se tem um apreço enorme e ver alguém roubando ele.
A questão é? Existirá algum recurso para que se detecte essa instabilidade psicológica, essa falha comportamental, antes de se envolver pra valer com alguma pessoa?