O substantivo Motivação talvez seja o mais auto-explicativo termo da junção de duas palavras “motivar” e “ação”. Ações são motivadas por meio de muitas causas: obrigação, necessidade, compaixão, companheirismo, e a principal delas, mas nem sempre a mais utilizada: o interesse sincero.
Numa de minhas passagens profissionais, lidei com equipes de venda. E a aplicação da motivação nesse ambiente funcionava como uma ferramenta elementar para o sucesso do objetivo comercial da área. Campanhas, eventos, padrões comportamentais eram freqüentemente inovados com o intuito de motivar cada profissional em questão na busca de atingir suas metas e por conseqüência, seus ganhos.
Mas, mesmo que essa motivação viesse de fora, ou seja, ela tinha que ser imputada no dia a dia de cada profissional, e que por muitas vezes funcionava, acabava por tornando uma ação obrigatória. E, nem sempre algo que é obrigatório, é algo prazeroso de se praticar.
A motivação tem que vir de dentro. As ações que praticamos em nossas vidas sempre vão visar nosso bem estar, material e psicológico. E muitas dessas ações nos causam tensão, stress, desconforto e desgaste.
Acredito, por exemplo, que a grande maioria das pessoas trabalha em algo que não amam fazer. Mas o fazem pela necessidade óbvia. Para essas pessoas, acordar todo dia, enfrentar sempre a mesma rotina entediante é algo que as faz basear os “motivos” dessa “ação” na subsistência. Em contrapartida, pessoas que amam seu trabalho, têm um prazer interno extasiante, que o faz às vezes nem se preocupar com horários, condições ou atritos pessoais. Elas o fazem por prazer, o “motivo” da “ação” nesses casos é a satisfação de desenvolver o trabalho.
Eu costumo sempre usar o exemplo do livro. Quando você ganha um livro, e invariavelmente, trata-se de assunto que nem sempre lhe interessa, você não vai se esforçar muito para sua leitura. Agora, quando você vai à livraria, e paga por um livro cujo teor é algo sublime pra se consumir, você não vê a hora de estar no conforto de sua casa, para poder navegar horas por suas páginas. É a diferença da motivação por obrigação da motivação por prazer.
E isso se aplica a qualquer de nossos momentos da vida. Social, familiar, religiosa, amorosa. Há alguns meses vi uma matéria na TV sobre o jogador Castilho, goleiro que atuou pelo Fluminense na década de 1950. Poucos dias antes de uma final de campeonato, Castilho fraturou o dedo mindinho da mão esquerda, e sua recuperação levaria dois meses. Ou seja, ficaria de fora da final. Questionado, o médico lhe disse que a única maneira de se ter uma recuperação rápida a tempo dele poder jogar em tal final, seria a amputação do dedo. Assim a cicatrização seria rápida e não impediria sua atuação. Castilho não pensou muito, solicitou a amputação e esteve em campo defendendo sua equipe. Sua paixão pelo clube, por estar no grupo nessa final, era sua maior motivação a ponto mesmo de se mutilar. Diferente e muito da quase totalidade dos atletas de hoje que motivam suas ações nós dólares do futebol estrangeiro.
São histórias de vida que ilustram bem a reflexão deste tema. Uma casa nova, uma namorada nova, uma viagem, o nascimento de um filho, uma final de campeonato, são eventos que sempre nos despertam um clímax motivacional que às vezes exalam até pela pele. Que bom se pudéssemos ter essa motivação para as obrigações que enfrentamos diariamente para vivenciar esses eventos.
Numa de minhas passagens profissionais, lidei com equipes de venda. E a aplicação da motivação nesse ambiente funcionava como uma ferramenta elementar para o sucesso do objetivo comercial da área. Campanhas, eventos, padrões comportamentais eram freqüentemente inovados com o intuito de motivar cada profissional em questão na busca de atingir suas metas e por conseqüência, seus ganhos.
Mas, mesmo que essa motivação viesse de fora, ou seja, ela tinha que ser imputada no dia a dia de cada profissional, e que por muitas vezes funcionava, acabava por tornando uma ação obrigatória. E, nem sempre algo que é obrigatório, é algo prazeroso de se praticar.
A motivação tem que vir de dentro. As ações que praticamos em nossas vidas sempre vão visar nosso bem estar, material e psicológico. E muitas dessas ações nos causam tensão, stress, desconforto e desgaste.
Acredito, por exemplo, que a grande maioria das pessoas trabalha em algo que não amam fazer. Mas o fazem pela necessidade óbvia. Para essas pessoas, acordar todo dia, enfrentar sempre a mesma rotina entediante é algo que as faz basear os “motivos” dessa “ação” na subsistência. Em contrapartida, pessoas que amam seu trabalho, têm um prazer interno extasiante, que o faz às vezes nem se preocupar com horários, condições ou atritos pessoais. Elas o fazem por prazer, o “motivo” da “ação” nesses casos é a satisfação de desenvolver o trabalho.
Eu costumo sempre usar o exemplo do livro. Quando você ganha um livro, e invariavelmente, trata-se de assunto que nem sempre lhe interessa, você não vai se esforçar muito para sua leitura. Agora, quando você vai à livraria, e paga por um livro cujo teor é algo sublime pra se consumir, você não vê a hora de estar no conforto de sua casa, para poder navegar horas por suas páginas. É a diferença da motivação por obrigação da motivação por prazer.
E isso se aplica a qualquer de nossos momentos da vida. Social, familiar, religiosa, amorosa. Há alguns meses vi uma matéria na TV sobre o jogador Castilho, goleiro que atuou pelo Fluminense na década de 1950. Poucos dias antes de uma final de campeonato, Castilho fraturou o dedo mindinho da mão esquerda, e sua recuperação levaria dois meses. Ou seja, ficaria de fora da final. Questionado, o médico lhe disse que a única maneira de se ter uma recuperação rápida a tempo dele poder jogar em tal final, seria a amputação do dedo. Assim a cicatrização seria rápida e não impediria sua atuação. Castilho não pensou muito, solicitou a amputação e esteve em campo defendendo sua equipe. Sua paixão pelo clube, por estar no grupo nessa final, era sua maior motivação a ponto mesmo de se mutilar. Diferente e muito da quase totalidade dos atletas de hoje que motivam suas ações nós dólares do futebol estrangeiro.
São histórias de vida que ilustram bem a reflexão deste tema. Uma casa nova, uma namorada nova, uma viagem, o nascimento de um filho, uma final de campeonato, são eventos que sempre nos despertam um clímax motivacional que às vezes exalam até pela pele. Que bom se pudéssemos ter essa motivação para as obrigações que enfrentamos diariamente para vivenciar esses eventos.
3 comentários:
Olá amigo. Ainda bem que apareceu e com um belíssimo texto.
A sua "motivação" estava em alta.
Bjs. Edna.
Concordo com vc, a motivação tem que vir de dentro, a fé e esperança ajudam muito nesta caminhada, sendo assim, resolvi lançar um novo blog para reflexões, convido vc a conhecer...http://aminhapazvosdou.blogspot.com/
grande bjo
Olá Julio. Que bom ter aberto seu blog e ter lido esse texto, adorei !
Me identifiquei muito com o mesmo, sou exatamente assim.
Amo trabalhar e trabalho com paixão !
Me sinto muito motivada quando meu trabalho é reconhecido e aceito críticas mesmo quando estou certa, então me empenho o máximo para melhorar e me fazer perceber ao certo.
bjos !
Helena
Postar um comentário