Um dos assuntos polêmicos que poderá ser o fiel da balança na reta final da corrida presidencial é a legalização do aborto no país.
Nenhum dos candidatos, mesmo que simpáticos a tal idéia, não vai declarar apoio a ela, uma vez que grande parcela dos eleitores brasileiros pertencem à uma fatia representativa de católicos e evangélicos, que por questões óbvias se opõe a esta prática.
Além de polêmico, é um assunto delicado, pois trafega em várias esferas, religiosa, moral, de saúde pública, do direito à vida e às próprias escolhas.
Este tema já povou os posts deste espaço. Mas como voltou à tona pela briga eleitoral, é sempre interessante refletirmos sobre ele.
Muitos defensores da legalização do aborto, fixam os alicerces de sua defesa na idéia de que o ser humano deve ter total liberdade sobre seu corpo e as atitudes acerca dele. Em suma, fazer dele o que bem entender sem ter que dar satisfações a quem quer que seja.
A idéia de liberdade é muito linda. Viver e agir como bem entender, não importando o que pense pais, amigos, patrões, líderes religiosos.
E eu concordo com ela. Só que tem um detalhe que pra mim nunca será admissível. Cada um sabe o que faz. Sabe com quem se envolve, como se envolve e quais as expectativas desse envolvimento. Mas, quando os reflexos dessas atitudes representam a concepção de uma nova vida, não se trata mais de fazer o que quizer com o próprio corpo. Existe outro corpo e outra vida na estória. E sobre ela ninguém deve ter o direito de ceifá-la ou ferí-la, a não ser essa nova vida quando tiver consciência de seus atos.
Acredito que os seres humanos sejam dotados de desejo sexual numa forma natural de se perpetuar e garantir a continuação da espécie. Assim, nos séculos que precederam o 21, era bem comum famílias enormes, onde o contato sexual entre o casal invariavelmente culminava em um ou mais filhos por ano de casamento.
Mas as coisas mudaram. Acertadamente o ser humano viu a beleza do amor e do sexo, e descobriu que poderia vivenciar essas emoções sem necessariamente praticar a procriação. Portanto, não importa muito a condições econômicas dos parceiros, é possivel usar seu corpo para amar, e nesse caso sem julgar promiscuidade, evitando a criação de novas vidas, já que não é esse o objetivo principal. Caso não ocorram os cuidados, é de responsabilidade sim dos envolvidos cuidar da gestação e garantir pelo menos, o direito desse novo ser vir ao mundo.
Se eu me levanto agora e mato a tiros um colega de serviço, de bar ou de família, eu cometi um crime. Ceifei uma vida e vou responder judicialmente por isso. Não vejo diferença desse ato para com a idéia do aborto. E é até pior, porque a criança ali dentro do ventre, não tem a mínima condição de se defender, de tentar evitar tal ato cruel de sua mãe, nem mesmo de tentar dizer a ela que gostaria de vir ao mundo pra tentar por ela própria viver e buscar seu caminho.
E, pegando carona em algo que já mencionei tempos atrás, gostaria que esses defensores do aborto refletissem que, se suas mães e pais pensassem como eles, estariam eles aqui hoje? Vivendo, amando e buscando prazer?
Nenhum dos candidatos, mesmo que simpáticos a tal idéia, não vai declarar apoio a ela, uma vez que grande parcela dos eleitores brasileiros pertencem à uma fatia representativa de católicos e evangélicos, que por questões óbvias se opõe a esta prática.
Além de polêmico, é um assunto delicado, pois trafega em várias esferas, religiosa, moral, de saúde pública, do direito à vida e às próprias escolhas.
Este tema já povou os posts deste espaço. Mas como voltou à tona pela briga eleitoral, é sempre interessante refletirmos sobre ele.
Muitos defensores da legalização do aborto, fixam os alicerces de sua defesa na idéia de que o ser humano deve ter total liberdade sobre seu corpo e as atitudes acerca dele. Em suma, fazer dele o que bem entender sem ter que dar satisfações a quem quer que seja.
A idéia de liberdade é muito linda. Viver e agir como bem entender, não importando o que pense pais, amigos, patrões, líderes religiosos.
E eu concordo com ela. Só que tem um detalhe que pra mim nunca será admissível. Cada um sabe o que faz. Sabe com quem se envolve, como se envolve e quais as expectativas desse envolvimento. Mas, quando os reflexos dessas atitudes representam a concepção de uma nova vida, não se trata mais de fazer o que quizer com o próprio corpo. Existe outro corpo e outra vida na estória. E sobre ela ninguém deve ter o direito de ceifá-la ou ferí-la, a não ser essa nova vida quando tiver consciência de seus atos.
Acredito que os seres humanos sejam dotados de desejo sexual numa forma natural de se perpetuar e garantir a continuação da espécie. Assim, nos séculos que precederam o 21, era bem comum famílias enormes, onde o contato sexual entre o casal invariavelmente culminava em um ou mais filhos por ano de casamento.
Mas as coisas mudaram. Acertadamente o ser humano viu a beleza do amor e do sexo, e descobriu que poderia vivenciar essas emoções sem necessariamente praticar a procriação. Portanto, não importa muito a condições econômicas dos parceiros, é possivel usar seu corpo para amar, e nesse caso sem julgar promiscuidade, evitando a criação de novas vidas, já que não é esse o objetivo principal. Caso não ocorram os cuidados, é de responsabilidade sim dos envolvidos cuidar da gestação e garantir pelo menos, o direito desse novo ser vir ao mundo.
Se eu me levanto agora e mato a tiros um colega de serviço, de bar ou de família, eu cometi um crime. Ceifei uma vida e vou responder judicialmente por isso. Não vejo diferença desse ato para com a idéia do aborto. E é até pior, porque a criança ali dentro do ventre, não tem a mínima condição de se defender, de tentar evitar tal ato cruel de sua mãe, nem mesmo de tentar dizer a ela que gostaria de vir ao mundo pra tentar por ela própria viver e buscar seu caminho.
E, pegando carona em algo que já mencionei tempos atrás, gostaria que esses defensores do aborto refletissem que, se suas mães e pais pensassem como eles, estariam eles aqui hoje? Vivendo, amando e buscando prazer?
6 comentários:
Muito bem comentado sua visão sobre tão delicado assunto!Parabens!!!
Júlio, sou contra o aborto irresponsável, mas temos de analisar cada fato. Se violência, sou a favor. E perdoaria quem o faz. Até porque perdão é o que todos nós temos que aprender a efetivamente executar, caso contrário a VIDA aqui não vale um vintém e viveremos em guerra. As divergências existem e os seres humanos nunca serão iguais, mas temos de tentar conviver em PAZ!
Um grande abraço, Fernanda C. J. Tavares
Julio,fico feliz em saber que tem pessoas maravilhosas como vc.que ainda se preocupa com a questão de aborto,sou de pleno acordo com respeito a seu ponto de vista!!!mas infelizmente e um assunto muito delicado,quando se trata de vidas,penso que no Brasil teria que ter uma lei mas energica a respeito..masssssss..bjs..ceci
SOU TOTALMENTE CONTRA AO ABORTO.
NÃO EXISTE JUSTIFICATIVA PARA UM ATO TÃO COVARDE!!!
“Quanto àquele que é sábio”, diz a Bíblia, “tem os olhos na cabeça; mas o estúpido está andando em profunda escuridão”. — Eclesiastes 2:14.
Uma mulher verdadeiramente sábia não fecha os olhos à realidade, como que ‘andando em escuridão’. Ela usa os ‘olhos que tem na cabeça’, isto é, sua capacidade de raciocínio. Isso a habilita a avaliar com precisão as conseqüências de suas ações. Assim, ao contrário de uma mulher que fecha os olhos à realidade do que está acontecendo em seu útero, a sábia age com verdadeira compaixão para proteger seu embrião.
Um grande abraço,Leandra.
Sou Contra o Aborto.
acredito que as pessoas levam o sexo como uma brincadeira de dar prazer, rejeitando o lado amoroso.
Desse modo as mulheres terminam por engravidar de pessoas que nem conhecemm, ou que não gostam.
A criança não é bem vinda ...e num ato de desespero se pensa em abortar, por sinal atitude totalmente egoísta afinal você pensa no seu prazer e não na consequência dele????
Que tipo de mãe e pai você será para os seus próprios filhos se você foi capaz de matar um irmãozinho dele por ele ” não ser planejado”.
Isto é uma palhaçada temos livre arbítrio mais nossos direitos terminam, nos direitos dos outros e todos tem o DIREITO da vida.
Abraços Letícia.
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