A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que proíbe pais de baterem em seus filhos.
É evidente que o ser humano, pelo ritmo de vida dos tempos contemporâneos, se tornou mais frio, mais disperso e mais agressivo. E essa agressividade se revela também em âmbito familiar. Basta lembrar-nos de tantos casos de violência contra esposas e até mesmo contra filhos. Para nos afinarmos nesta reflexão, deixemos de fora casos monstruosos como, por exemplo, o do Nardoni. O que talvez devamos pensar é: qual a fronteira que separa violência contra crianças de uma educação um pouco mais rígida?
Vivenciamos hoje em dia a era do caos, onde tudo é polêmico, tudo é hiper-dimensionado, tudo é confundível. Até que ponto um singelo beliscão aplicado por uma mãe numa criança desobediente pode ser categorizado como agressão?
Qual o parâmetro que a justiça adotará para definir se uma criança foi ou está sendo espancada ou apenas levou uma correção um pouco mais áspera?
Acredito que quase todos conhecemos casos de pais que permitem que seus filhos façam o que querem. E em alguns casos acham até bonito aquele rebento arteiro, desbocado e sem modos. É perfeitamente imaginável que essa criança torne-se um adulto com hábitos desagraveis e de difícil socialização. É a mais perfeita prática do popularesco tratamento "falta-de-educação".
Seria um mundo familiar perfeito se apenas conversas fossem suficientes para direcionar o comportamento infantil para o lado da boa índole. Mas, infelizmente, sabemos que dependendo da personalidade da criança, é necessária a aplicação de castigos ou uma óbvia moderada repreensão física. É o consciente da criança sendo construído para que seu pensamento sempre saiba que se fizer algo errado, terá que pagar por isso. Terá que prestar contas com a sociedade. O ato de corrigir dos pais na infância será a do poder judiciário na fase adulta.
Os efeitos dessa lei podem, por que não, inibir a atitude dos pais nesse tipo de correção disciplinar. Às vezes pequenas repreensões podem gerar denúncias por contas de vizinhos ou outras pessoas próximas, alardeados pela nova lei.
É louvável qualquer iniciativa legislativa que vise proteger e defender a vida saudável e a integridade de seres mais frágeis. Mas nunca é descartável a discussão em torno dos efeitos que essa iniciativa possa causar, tratando-se, principalmente, de algo que envolva mudança de comportamento familiar e social.
Vivenciamos hoje em dia a era do caos, onde tudo é polêmico, tudo é hiper-dimensionado, tudo é confundível. Até que ponto um singelo beliscão aplicado por uma mãe numa criança desobediente pode ser categorizado como agressão?
Qual o parâmetro que a justiça adotará para definir se uma criança foi ou está sendo espancada ou apenas levou uma correção um pouco mais áspera?
Acredito que quase todos conhecemos casos de pais que permitem que seus filhos façam o que querem. E em alguns casos acham até bonito aquele rebento arteiro, desbocado e sem modos. É perfeitamente imaginável que essa criança torne-se um adulto com hábitos desagraveis e de difícil socialização. É a mais perfeita prática do popularesco tratamento "falta-de-educação".
Seria um mundo familiar perfeito se apenas conversas fossem suficientes para direcionar o comportamento infantil para o lado da boa índole. Mas, infelizmente, sabemos que dependendo da personalidade da criança, é necessária a aplicação de castigos ou uma óbvia moderada repreensão física. É o consciente da criança sendo construído para que seu pensamento sempre saiba que se fizer algo errado, terá que pagar por isso. Terá que prestar contas com a sociedade. O ato de corrigir dos pais na infância será a do poder judiciário na fase adulta.
Os efeitos dessa lei podem, por que não, inibir a atitude dos pais nesse tipo de correção disciplinar. Às vezes pequenas repreensões podem gerar denúncias por contas de vizinhos ou outras pessoas próximas, alardeados pela nova lei.
É louvável qualquer iniciativa legislativa que vise proteger e defender a vida saudável e a integridade de seres mais frágeis. Mas nunca é descartável a discussão em torno dos efeitos que essa iniciativa possa causar, tratando-se, principalmente, de algo que envolva mudança de comportamento familiar e social.
2 comentários:
Uma lei ótima, principalmente em um pais onde a recordes de violência contra criança. Inclusive dos prórpios pais. Finalmente uma coisa boa.
Beijos
CORREÇAO SIMM....AGRESSAO NUNCA!!!
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