Os tempos modernos nos transformaram em seres imediatistas, onde a paciência e a calma não mais residem. O avanço da tecnologia, que nos propiciou um nível de conforto cada vez mais ágil, nos tornou dependentes de soluções e ações rápidas e práticas.
Há cerca de 20 anos, operávamos computadores sem interface gráfica com 30kb de memória, que levava minutos a estar apto ao uso. Hoje chamamos de lerdos equipamentos de muitos gigas de memória, com clocks de milhões de pulsos por segundo. Passávamos horas em filas de banco e passamos segundos xingando uma máquina de auto-atendimento que demorou alguns minutos pra não obedecer nossa operação. Tínhamos alguns parcos canais de TV pra assistir, hoje com 300 canais disponíveis ainda dizemos: "essa televisão não tem nada pra ver".
Dirigíamos horas num carro que atingia poucas velocidades, que dobrava o banco pro passageiro de trás entrar e sair, e cujo único sistema de ventilação era o propiciado pelo vidro descerrado. Hoje, num carro automático, com ar condicionado até nos bancos, reclamamos que nosso GPS fica corrigindo rota a todo instante.
Perdíamos horas nos locomovendo entre lojas de móveis e eletrônicos/eletrodomésticos em busca dos melhores preços e aguardávamos uma semana pra receber o produto em casa. Hoje, se uma mercadoria demora mais que 2 dias pra chegar, já desqualificamos a loja virtual.
È certo de que, seja pelo crescimento econômico ou social, ou pela própria maturidade, atingimos patamares de conforto e primamos hoje pela excelência da qualidade. Não basta, por exemplo, um restaurante ter uma saborosa comida. Queremos qualidade, no atendimento, nas instalações, na iluminação, na decoração, no entretenimento. Esse contexto, no entanto, tem haver com o progresso econômico, que faz com que cada vez mais a qualidade de serviços e produtos, seja um (excelente) fator de exigência do público consumidor. Não está diretamente ligado ao comportamento social, tema dessa nossa reflexão.
O que talvez se discuta aqui é a perda do poder do exercício da paciência. Não conseguimos mais, na maioria das vezes, aguardar, esperar ou mesmo respeitar pequenos e por vezes irrisórios atrasos em nossas ações do dia a dia. Num mundo, onde imperam a agitação, a velocidade da informação, as constantes mudanças mercadológicas e profissionais, acredito ser cada vez mais difícil recuperarmos esse poder.
Há cerca de 20 anos, operávamos computadores sem interface gráfica com 30kb de memória, que levava minutos a estar apto ao uso. Hoje chamamos de lerdos equipamentos de muitos gigas de memória, com clocks de milhões de pulsos por segundo. Passávamos horas em filas de banco e passamos segundos xingando uma máquina de auto-atendimento que demorou alguns minutos pra não obedecer nossa operação. Tínhamos alguns parcos canais de TV pra assistir, hoje com 300 canais disponíveis ainda dizemos: "essa televisão não tem nada pra ver".
Dirigíamos horas num carro que atingia poucas velocidades, que dobrava o banco pro passageiro de trás entrar e sair, e cujo único sistema de ventilação era o propiciado pelo vidro descerrado. Hoje, num carro automático, com ar condicionado até nos bancos, reclamamos que nosso GPS fica corrigindo rota a todo instante.
Perdíamos horas nos locomovendo entre lojas de móveis e eletrônicos/eletrodomésticos em busca dos melhores preços e aguardávamos uma semana pra receber o produto em casa. Hoje, se uma mercadoria demora mais que 2 dias pra chegar, já desqualificamos a loja virtual.
È certo de que, seja pelo crescimento econômico ou social, ou pela própria maturidade, atingimos patamares de conforto e primamos hoje pela excelência da qualidade. Não basta, por exemplo, um restaurante ter uma saborosa comida. Queremos qualidade, no atendimento, nas instalações, na iluminação, na decoração, no entretenimento. Esse contexto, no entanto, tem haver com o progresso econômico, que faz com que cada vez mais a qualidade de serviços e produtos, seja um (excelente) fator de exigência do público consumidor. Não está diretamente ligado ao comportamento social, tema dessa nossa reflexão.
O que talvez se discuta aqui é a perda do poder do exercício da paciência. Não conseguimos mais, na maioria das vezes, aguardar, esperar ou mesmo respeitar pequenos e por vezes irrisórios atrasos em nossas ações do dia a dia. Num mundo, onde imperam a agitação, a velocidade da informação, as constantes mudanças mercadológicas e profissionais, acredito ser cada vez mais difícil recuperarmos esse poder.
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