quarta-feira, 16 de junho de 2010

A vida evolui em focos



Nossos bisavós tinham como foco de vida sobreviver,
Nossos avós tinham como foco de vida sobreviver e se ADEQUAR aos confortos de uma moradia urbana,
Nossos pais tinham como foco de vida sobreviver, viver PLENAMENTE os confortos urbanos e se ADEQUAR à cultura e diversão,
NÓS temos como foco de vida sobreviver, viver PLENAMENTE os confortos urbanos, a cultura e diversão, e se ADEQUAR à tecnologia,
Nossos filhos terão como foco de vida sobreviver, viver PLENAMENTE os confortos urbanos, a cultura e diversão, a tecnologia e se ADEQUAR à realidade de preservação ambiental.

E nossos netos? Qual será o grande desafio que aquela geração terá que se adequar?

Aos longos dos tempos o desenvolvimento humano agregou cada vez mais focos em nossa vida. Talvez por isso é muito comum se ouvir hoje em dia de que "não temos tempo pra isso, pra aquilo".

E talvez muitos outros focos de vida as gerações futuras vão ter que abraçar. Mas o foco da sobrevivência vai sempre estar presente.
E esse foco além de se basear-se em saciar os sentidos físicos e orgânicos, envolvem a eterna busca pelo amor carnal, o sentido de perpetuação da espécie, a necessidade de socialização e a constante busca por algum tipo de fé, em seus diferentes níveis de adoração.

Isso tudo que faz da vida algo maravilhoso, pois propicia uma gama de variantes tão vasta que a combinação desses fatores podem colocar a vida de uma pessoa no mais pacífico e rigozijante paraíso ao mais temível e corrosivo inferno.

E nesse foco da sobrevivência nos cabe equilibrar cada um desses fatores.

Por isso nunca vou deixar de enfatizar meu culto ao equilíbrio. Essa simples palavra no meu humilde entender é a chave para se passar por essa vida e tirar de letra os traumas e decepções que ela oferece.