terça-feira, 28 de julho de 2009

Lei Anti Fumo


O papo é: tabagismo.

O governador de São Paulo, José Serra, aprovou no início de Abril, a chamada Lei Anti Fumo, que proíbe o consumo de cigarro ou derivados de tabaco, em locais públicos ou privados, parcialmente fechados.

A lei deverá entrar em vigor no inicio de Agosto de 2009.

A lei não prevê penalizações para quem consumir cigarros nesses ambientes, mas os proprietários dos estabelecimentos podem ser multados. A previsão é que podem ser aplicadas multas de R$ 782,00 a R$ 3 milhões.

A lei prevê ainda suspensão das atividades do estabelecimento autuado, em caso de reincidência.

Eu, não-fumante convicto, mas complacente socialmente, acredito que 3 grupos de pessoas vão reagir de formas diferentes com relação à nova Lei.

As pessoas que odeiam cigarro no sentido mais extremo da coisa, vão festejar.

Os fumantes, que junto com a cervejinha, torna-se impossível não alimentar seu vício, vão ter que se virar pra cumprir as novas normas.

E por fim, os donos dos estabelecimentos, que podem sofrer baixa na freqüência de clientes fumantes.

No Brasil, às vezes uma lei não “pega”. Quem se lembra do Kit primeiro socorros?

Mas, se a Lei Anti Fumo pegar, mesmo que apenas no começo, muitas mudanças vão ocorrer nos hábitos gastronômicos dos paulistas pelo menos. Evidentemente que a fiscalização vai se concentrar em grandes estabelecimentos, onde a presença de público é grande. Botecos de periferia só se for por capricho.

Além do mais vai intensificar a cobrança dos não-fumantes radicais junto aos proprietários de bares e restaurantes, caso se situem em mesas próximas de quem traga um cigarro.

Bom, pra quem acompanha meus textos aqui, eu plotei uma enquete aqui no blog, sobre esse assunto. Logo abaixo do perfil. Quem quiser participar, fique à vontade.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Quem Está (Certo?)?

Quem está certo?

Aquele que busca a simplicidade de um vida pra ser feliz? O sorriso de um filho, o prazer de manter a família unida, a honra de dizer que trabalha há décadas numa mesma empresa, a moral de dizer que vai à missa todos os domigos, de dizer que nunca atrasou uma conta na vida, que nunca mentiu no imposto de renda, que nunca bolinou a colega de trabalho?

Ou aquele que é porra loca...Politicamente incorreto, o sacana confiável, que sorri e mete o pau em todo mundo ao mesmo tempo, que busca refúgio na boemia, que critica o parente por comportamento moral incomum mas quer pegar a prima, que tomou todas com as colegas e disse à mulher que tava numa reunião de trabalho, que busca sua felicidade e pensa que os outros tem que se fuder, que toma todas numa mesa e deixa cincão, que vê a Luciana Gimenes e se acha catedrático pra falar da crise econômica mundial?

Quem está certo? O falso santo, ou o santo falso?

Quem tem moral nesse mundinho bisonho pra falar o que é certo? rssss

Fica a frase do Catalau: "Todo pecado é perdoado, quando ele é feito sem ter machucado".......

E La Nave Va..........

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Criminalidade Juvenil


O programa Debate MTV dessa semana explanou o assunto: “Redução da Maioridade Penal”.

Evidentemente que o cerne do temo girou em torno de que a alteração da lei em relação a essa redução pudesse gerar resultados positivos no tocante à diminuição da violência.

No Brasil onde a impunidade é uma prática social bastante abrangente, existe uma verdadeira nação de menores envolvidos nos mais extremos níveis de delitos. De pequenos furtos, consumo e tráfico de drogas a assassinatos.

A idéia de punir judicialmente menores infratores se baseia no fim da impunidade. Em muitas situações já nos deparamos com menores que assumem a culpa por algum crime grave, para livrar os responsáveis de sua gangue ou quadrilha, sabendo que algum tempo numa Febem é o máximo que lhe reserva.

Quem nunca ouviu a batida frase: “Se com 16 uma pessoa pode votar e escolher os comandantes da nação, porque não pode ir pra cadeia?”.

Também acho que um jovem de 16 anos tem total consciência de seus atos, principalmente no mundo atual, onde a informação chega cada vez mais cedo na vida de uma pessoa.

Mas essa lei, se implementada, pode trazer ainda mais caos ao sistema penitenciário brasileiro. Que aliás, a razão de existir dessa instituição é retirar indivíduos perigosos da sociedade, e durante sua reclusão, prepara-los para reintegração social.

Acho que nem nos países mais desenvolvidos isso funciona como deveria. Imagina aqui...
É de fato uma faculdade do crime, como popularmente se diz.

Jogar menores nesse ambiente é na certa jogá-los num programa de aperfeiçoamento do crime. É torná-los assaltantes e assassinos com PHD.

Não tem jeito. Sempre tudo vai sempre cair na questão da educação. Discutir punições antes ou depois dos 16 anos é atacar o efeito não a causa.

Uma sugestão bem vinda, ou bem a se pensar, foi dada por um dos participantes do referido programa de debates, que sugeriu que, desde os primeiros anos de ensino fundamental, a criança comece a ter noção de leis, direitos civis e criminais, obviamente adaptados à condição de aprendizagem infantil.

Mesmo que não seja o “licor dos deuses” da solução real desse problema da criminalidade juvenil, ao menos seria uma tentativa de dar consciência de direitos e deveres à mente de um jovem de 16 anos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Expectativas

"Para algumas pessoas o nosso máximo é o mínimo. Mas pra outras, o nosso mínimo é simplesmente o máximo"

JV

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O paradoxo da Educação


Os serviços públicos no Brasil passam por um verdadeiro paradoxo.

No quesito da saúde, a classe média/alta, paga por um atendimento de qualidade em clínicas e hospitais particulares, enquanto o serviço público atende de forma caótica os cidadãos de classes menos privilegiadas.

Já na Educação a coisa não funciona desta maneira. Até o ensino fundamental, a similaridade com a Saúde é perfeita. Ricos pagam por educação privada e dão a seus filhos a melhor base de aprendizado, enquanto filhos de pobres sofrem com a falta de estrutura da educação pública.

Justamente por isso é que ocorre o que eu chamaria de inversão de valores na incursão dos brasileiros na vida universitária. Faculdades públicas, mantidas pelo Estado ou Governo Federal, que deveriam atender às necessidades de estudantes sem estrutura econômica, acabam abrigando os filhos de classe média-alta, cuja preparação no ensino fundamental veio de escolas particulares, garantindo suas melhores chances nos vestibulares.

Enquanto isso o jovem pobre, oriundo de escolas públicas, acaba por financiando, às duras penas, sua estada em faculdades privadas.

Várias pessoas ligadas à educação freqüentam este blog, e têm muito mais conhecimento de causa para avaliar este assunto. Mas essa é minha visão sobre a educação brasileira.

Sem entrar na polêmica das diferenças estruturais entre as universidades públicas e privadas, onde a segunda apresenta, na maioria das vezes, carências similares a Saúde Pública. Outra inversão de valores. E essa inversão impacta diretamente na qualidade de profissionais que essas instituições despejam no mercado a cada ano.

Na minha visão a solução pra isso é uma só: a melhora extrema e intensa na qualidade de educação pública do ensino fundamental. Jovens pobres e ricos chegariam ao vestibular público com igual carga de preparação.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Jacko e o Rock and Roll




O que era um breve comentário num fórum pode se transformar num assunto de discussão mais profunda.

Qual a importância de Michael Jackson na história do rock and roll e suas vertentes?

Pra mim nenhuma. É inegável o império e a fama que ele construiu no mundo pop, no show business. Mas para música rock, nada acrescentou ou diminui. É outro universo. Suas parcerias com Eddie Van Halen e Paul Mc Cartney por exemplo não passaram de inserções de artistas rock no oceano da música pop.
Evidentemente que a notícia sobre sua morte causou um verdadeiro pandemônio em todos os meios de comunicação, a ponto de ser mais focada que a do o acidente do avião que caiu no Iêmen.

As polêmicas notícias de sua vida, supostas homossexualidade e pedofilia, vitiligo, clareamento de pele, paternidade falsa, falsos casamentos, falências, foram muito mais devoradas pela mídia do que seus discos e sua música.
Claro que no mundo da música muito vai da opinião de cada um. Para os fãs uma perda lastimável, um ídolo único. Para a mídia o "rei do pop".
Canso de ver em sites, nomes fortes do rock homenageando e lamentando sua morte.

Mas como postei no twitter, Luiz Gonzaga, Frank Sinatra e John Lennon foram mais relevantes para o universo da música popular mundial do que Jacko.

Pro universo rock and roll então, nem preciso falar de relevância sobre isso.

Agora eu pergunto, Madonna teve ou tem o mesmo status no mundo pop. Se morresse, teria também impacto no universo rock and roll?

Por mais que muitos dizem que música é música, é preciso separar sim os estilos. Cada um pode gostar do que quiser. Um músico de Death Metal pode adorar qualquer ídolo pop. Música é sentimento.

Se falarmos de Elvis, Chuck Berry, Bill Haley, Jimi Hendrix, Joplin, Freddie Mercury, Cliff Burton, e muitos outros que se foram, a história é muito outra. Foram personalidades influentes, percurssoras, que moldaram estilos que hoje fazem parte do rock nas útlimas décadas.

O portal Terra profetizara que Jacko faria nos próximos meses a maior turnê da história do rock.
Mesmo que essa denominação não seja tão importante, pessoas como eu que vive o universo rock and roll há quase 3 décadas, se incomodam com essa associação.