quarta-feira, 28 de maio de 2008

A amazônia e o Bateau

Duas notícias esta semana merecem um belo de um fuck off.

O New York Times da semana passada publicou uma crítica dizendo que a floresta amazônica, que está sendo devastada por madeireiros, deve ser considerada área de domínio internacional.

Pois bem. É fato mesmo que o Brasil não cuida de suas florestas. O interesse econômico e a ganância desenfreada não tem mesmo limites.

Agora essa opinião vindo de um país que não quiz assinar o tratado de Quioto - que reduz e regula a produção industrial cujos detritos estão aniquilando a camada de ozônio - é simplesmente um absurdo. Se os americanos fossem tão preocupados assim com a preservação da natureza e com causas ecológicas, não colocariam seus interesses econômicos à frente do referido tratado.

Hipocrisia pura.

Bem a outra notícia, se é que entendi corretamente - e acho que o fiz, é que parentes de vítimas do acidente com o Bateau Mouche, ocorrido em 1989, começam a receber as primeiras indenizações. Aí tudo bem, mas o noticiário enfatiza que quem vai pagar tais indenizações é o governo federal.
Opa! Mas espera um pouco aí....Será que estou enganado ou aquela viagem de reveillon do barco não era de iniciativa particular?
Então porque é o governo federal que tem que bancar com essas indenizações?

Quem está na verdade pagando isso então somos nós, contribuintes.

Se for isso, "maravilha". O Brasil paga pela incompetencia do legislativo que não consegue brechas legais para condenar e protestar os verdadeiros culpados e cobra isso dos cidadãos. Perfeito isso!

Junte-se a isso a volta da CPMF. Será que é "permanente" desta vez? E com certeza não haverá reduções do IOF. Eta Brasilzão maravilhoso.......

Assim Lula, até eu teria 2 mandatos presidenciais bem sucedidos.

sábado, 24 de maio de 2008

Agarre sua felicidade, nem que seja pelas unhas

A vida esvairece quando o sonho acaba
Não existe vida sem sonhos
Não há nada de mais concreto do que a sensibilidade de lutar pra ser feliz
Não existe limites quando se busca o que se acredita

Não há dificuldades suficientes que impeça de se ter o que se quer de verdade
Perdas e danos ferem mas não matam
Apenas fortalecem a certeza da busca
São apenas banalidades comparadas à grandeza da conquista de seus sonhos

As dores e decepções são meros contratempos momentos no caminho da realização
Acreditar, querer e lutar
As chaves de seu sucesso
Nada lhe impede de buscar sua felicidade quando você realmente a quizer

E você vai ter
Pois ela é sua
Você lutou por ela
E vai tê-la
Nem que tiver que arrancá-la, sangrar por ela, se abater por ela, se afundar por ela
Ela vale a pena

Vale qualquer guerra, qualquer tornado de angústia
A vida vai te levar até ela
Pois ela é sua
E ninguem vai tirá-la de você

sexta-feira, 25 de abril de 2008

terça-feira, 15 de abril de 2008

A vida de Isabella não foi tirada por um humano

O caso já tá mais que explorado pela mídia. Mas queria só dizer uma coisinha sobre o assassinato da menina Isabella.

Podem dizer o que quiserem. Os psicólogos que os pais podem ter tido um surto psicótico. Os cristãos que o diabo se apossou da pessoa que fez isso. Um suposto ladrão que no susto matou a menina por medo. Mas nada, nada pode justificar uma monstruosidade dessas. Uma criança que nada de mal fez a ninguém nem ao mundo. Seja qual for o desfeche do caso, o culpado, identificado ou não, não pode ser chamado de ser humano. Isso não é ser humano.

Se for o pai então. Enquanto cansamos de ver relatos onde animais enfrentam incêndios pra salvar seus filhotes, um SER tirar a vida da própria filha com certeza não pode ser classificado como humano.

Agora vamos falar a verdade.....Se esse caso acontecesse numa favela, ou num bairro classe E-, ele teria tanta repercussão como está tendo? A revolta seria a mesma? Os peritos iriam 3 ou mais vezes à casa da vítima atrás de possíveis novos indícios? O caso tomaria conta dos telejornais ou programas de auditório?

segunda-feira, 31 de março de 2008

An emotional bomb

I´m an emotional bomb
I´m so pretty to explode
nobody knows about me
I´m an emotional bomb

nodoby knows about my expectations
the sadness wind blows around me
but I still can smile
I´m an emotional bomb
Could anybody unterstand me?
but maybe that person can´t do it

I´m feel alone
I´m a good person who can feel alone
I´m an emotional bomb
please don´t follow me
please stay far away from me

I don´t want to hurt you with my mind
I can´t be your suffer
I´m an emotional bomb
and I want to explode myself
don´t you suffer about me
never cry for me

sábado, 22 de março de 2008

A felicidade nossa de cada dia

Cheguei a uma conclusão. Sabe aquela tal felicidade que todo mundo busca encontrar um dia? Então, ela não existe.
É isso mesmo: ela não existe.
Ela é como o santo graal, ou o pote de moedas de ouro no fim do arco-íris. Ela não existe.
Ela não é algo que se busca tanto e quando se o tem você dizer: sou feliz.

Não adianta você passar anos querendo aquele carro fabuloso ou aquela casa na praia. Quanto você os possuir, não vai encontrar a felicidade plena.
Ser feliz é viver cada dia. A felicidade se busca a cada dia. Ela não está mais no passado e não estará no futuro.

Ela não é um aglomerado de emoções pronto pra ser consumido eternamente. Ela se vive hoje. Pequenos momentos felizes do dia a dia que somados a uma vida inteira representam o conceito de felicidade pra mim.

Coisas simples da vida ou gigantescos projetos de vida podem ser vivenciados com momentos felizes.
Não adianta nos matarmos hoje em dia pra termos um momento de tranquilidade futura, com o pretenso objetivo que lá na frente tem um pacote imenso de felicidade esperando ser aberto por nós, por que não tem.

Não estou dizendo que com isso que você pode desistir de seus sonhos de ter coisas ou ser coisas. Sem objetivos e responsabilidades a gente não anda pra frente. Mas não aposte todas as suas fichas que esses objetivos realizados vão te dar a paz de espírito necessária pra ser feliz.

É como uma longa jornada numa universidade por exemplo. O diploma te fez totalmente feliz? O baile? A colação de grau?
Não eles foram parte. A felicidade veio nos anos que passou ali na instituição. Nas pessoas com quem conviveu.

É utópico pra mim imaginar que algo tenha muito dinheiro, seja totalmente realizado no amor, sem problemas pessoais e familiares, que essa pessoa é totalmente feliz.

Acho que o cara lá em cima nos deu a vida pra sermos felizes hoje. Nas nossas lutas diárias, nas nossas conquistas atuais, nas nossas amizades, nas nossas loucuras emocionais, nas superações de problemas rotineiros. Não num pacote futuro que tanto se busca.

A felicidade consiste na busca diária e não na realização.

quarta-feira, 12 de março de 2008

A vida é mais importe

Pra que se faz sexo? Apenas pra satisfazer uma necessidade física? Apenas pra efetivar a reprodução humana? Apenas pra eliminar o stress do dia a dia? Apenas pra manter uma relação unida? Sim. Apenas pra tudo isso. São vários os motivos que nos levam a exercer essa maravilhosa atividade. Mas mesmo ela, como as demais atividades humanas, tem quer ser feita com responsabilidade, por mais loucas que possam se apresentar as possibilidades repentinas.

Toda essa balela pra introduzir minha defesa à vida. Vendo telejornais ontem me deparo com a notícia de que igrejas católicas no Rio de Janeiro têm feito campanhas anti-abordo exibindo bonecos que representam fetos em seus cultos. Isso causou a ira dos "supostos" defensores do direito das mulheres fazerem o que bem entender com seus corpos.

Pois bem, assim como a igreja católica, que se mostra tão preocupada com a vida, condena incoerentemente o uso de preservativos e outras formas de contracepção, essas organizações pró-aborto deveriam repensar seus conceitos de uma forma mais coerente. Afinal as mulheres têm todo o direito de fazer o que bem entenderem com seus corpos, mas quando existe um outro corpo dentro dela, nesse ela não tem direito de fazer nada, muito menos matá-lo.

Nessa polêmica, apesar de discordar de muita coisa da igreja católica, sou obrigado a dar meu "agree" a ela, visto que ela está, mesmo que de forma branda, defendendo a vida daqueles seres indefesos, aguardando no útero, sua vez de ver a luz do sol.

Pra ser áspero como as vezes se faz necessário, ainda bem que as mães desses defensores do aborto não pensavam como eles. Se não talvez eles não estivessem aqui hoje em dia defendendo causa alguma.

Podem me perguntar: o que fazer então com a gravidez indesejada, de menores, de pessoas pobres (já um penca de filhos)?

Só tem dois caminhos: a educação e a prevensão.
Ceifar vidas inocentes é atuar no sintoma, não nas causas.

A vida vale mais que isso.