quinta-feira, 26 de julho de 2012
PT – Uma estrela que não brilha mais
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Atitude
sexta-feira, 8 de junho de 2012
As saúdes nossas de cada dia
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Uma brisa de mudanças sociais no ar
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Negociar: opção ou ítem de sobrevivência?

Desde que nascemos, desenvolvemos o hábito da negociação, com pouca ou exagerada intensidade. Desde crianças aprendemos a ter alguma coisa, confrontando o que queremos com o que podemos ter ou o que podem nos dar. Isso nos acompanha pela vida toda.
Qual criança deixa de fazer algo errado ou adquire alguns hábitos novos mediante uma conversa na qual os pais prometem alguma coisa ou proferem ameaças de castigos?
Algumas pessoas têm um dom nato, até praticado com prazer, de obter vantagens ou deixar de ser prejudicado, mediante a prática da negociação. Invariavelmente tais pessoas acabam por utilizar tal perfil para crescimento profissional, enveredando-se em áreas relacionadas a vendas ou empreendedorismo. Quem nunca ouviu a colocação: "esse nasceu pra ser vendedor".
Mas, mesmo quem não tem inclinação pra ser vendedor necessita de um mínimo de exercício de negociação para manter sua sobrevivência.
Mesmo nas relações humanas. Quantas vezes não negociamos ou "barganhamos" com namorado(a)s, marido/esposa, pais para que tenhamos uma vida social ou doméstica conjunta? Isso é parte do ser humano. Ninguém pensa identicamente a outra pessoa. Temos pontos de vistas, gostos, ambientação distintos das outras pessoas. Para dirimir nossas diferenças, estamos em constante negociação com as pessoas que nos cercam.
Para os bens físicos então, isso é prática quase que obrigatória. Vide a frequência com que pedimos descontos em lojas, restaurantes. Quando vendemos um carro ou um imóvel, hiper dimensionamos os preços de venda, já tendo em mente o processo de negociação.
Evidentemente, às vezes nos deparamos com pessoas que não gostam de fazê-lo. Nesses casos, ou elas são muito precisas e organizadas ao fazer seus negócios, ou vivem sempre levando algum tipo de prejuízo.
Vemos negociações constantemente, no comércio (público ou privado), no senado, nas famílias, no meio esportivo e de entretenimento, no ambiente de trabalho nos tribunais, em assaltos ou seqüestros.
Então definitivamente, e principalmente em nosso mundo moderno, não existe mais espaço para o reinado do Preto no Branco. Várias tonalidades de cinza já tomaram conta da nossa vivência.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Bebidas Alcoólicas durante a Copa de 2014

E as polêmicas envolvendo essa Copa do Mundo de Futebol em 2014 no Brasil não param.
A mais recente envolve a liberação ou não do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios, durante o evento. Por todos os estados foram ao longo dos últimos anos, promulgadas leis que proíbem a venda de bebidas alcoólicas durante a realização de jogos de futebol nos estádios. Essas medidas foram tomadas para conter possíveis atitudes violentas por parte dos torcedores, que já protagonizaram cenas de guerrilha urbana em alguns jogos.
Ocorre que a FIFA, por ocasião da Copa no país, exige que tal prática de consumo seja revista, ou seja, os turistas estrangeiros não poderão ficar sem suas cervejas durante os jogos que acompanharem. Sem falar de outros interesses de cunho comercial.
O Ministério dos Esportes até agora têm sido resistente, apesar de já haver sinais de que poderiam abrir essa exceção.
Se aberta, isso representará mais uma desmoralização do legislativo brasileiro, sucumbindo suas leis aos interesses comerciais de organizações estrangeiras.
Imagine, por exemplo, se a Copa acontecesse no Irã, e o país liberasse as mulheres nos estádios sem vestimentas nos rostos, durante a competição. Algo nunca que acontecerá.
Eu pessoalmente acho que o propósito dessa Lei não tem teor fundamentado. Eventos musicais ocorrem em estádios, onde o consumo de bebidas é permitido e praticado, e não há sinais de grandes problemas com o público. Mas, se fora regulamentado por Lei, a mesma deve ser cumprida e respeitada, seja para o público brasileiro ou qualquer outro.
Ceder aos interesses mencionados é fazer vista grossa, e atirar no fogo qualquer argumentação para justificar a existências dessas leis.
Vamos ver se governo brasileiro vai ter - como diria o Collor - "saco roxo" para sustentar sua autoridade legal.
sábado, 3 de março de 2012
Uma lei eleitoral mais flexível funcionaria no Brasil?

A cada ano que se inicia temos a sensação de que cada vez mais a imagem política do Brasil se deteriora. Com tantos desmandos, corrupção, incompetência administrativa, nós eleitores sentimos que o conteúdo confiança desapareceu nas intenções eleitorais.
Todo ano, quando as campanhas eleitorais infestam nosso cotidiano, menos as suportamos. Se algum instituto sério de pesquisa lançasse um estudo sobre o crédito do povo no sistema eleitoral, estimo que mais de 80% se mostrariam insatisfeitos.
Em países da Europa e nos Estados Unidos o comparecimento do eleitor às urnas é facultativo. Alguém pode citar diferenças culturais entre o Brasil e tais países. Mas duvido muito que a grande massa lá de fora se interaja tão intensamente nos cenários partidários e programas de governos.
Muito se discute sobre a abstinência do ato de votar. Mesmo que sendo um direito próprio, uma campanha séria a seu favor já teve ferozes críticas por conta de seus detratores.
Usa-se muito também a história recente do país, onde anos de ditadura militar assombrou a liberdade geral do cidadão. As campanhas do começo da década de 80, em prol do direito de votar (as famosas "Diretas Já!") geraram movimentos onde praticamente todas as áreas da sociedade tiveram engajamento. O voto popular se transformou no principal símbolo de uma nova democracia nacional.
O artigo 224 da Lei 4.737, de 1965, diz o seguinte: "Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias."
A nulidade é algo previsto em Lei há mais de 40 anos.
Leis mudam, e muitas vezes nem tomamos conhecimento. Embasado nisso, existe o temor de que, caso a adesão ao voto nulo cresça em níveis astronômicos, alguma nova lei poderia imputar ao Congresso o direito de escolha de governantes por si próprio.
Imagine o custo, em todos sentidos, de uma nova eleição se praticar o que reza o artigo 224?
Imagino que, se implantado no sistema eleitoral o conceito de voto facultativo, existiria uma debandada em massa do eleitorado. Os poucos engajados politicamente ou que fazem questão de praticar seus direitos sociais, seriam disputados à tapa pelos partidos. As campanhas seriam ainda mais ferozes e focadas.
A questão toda se origina na grande dúvida que paira nas mentes daqueles que querem um Brasil melhor administrado. Nos âmbitos municipais, estaduais e federais, o panorama geral dos funcionários eleitos (Presidentes, deputados, senadores, governadores) será algum dia esmagadoramente composto por pessoas sérias, honestas, preocupadas em fazer o Brasil crescer e dar 100% de qualidade aos serviços sociais ao povo?