quinta-feira, 26 de julho de 2012

PT – Uma estrela que não brilha mais


Nas campanhas pelas eleições presidenciais diretas em 1984 – a chamada “Diretas Já” – viu-se pela primeira vez no país uma movimentação das massas populares em prol das mudanças políticas e administrativas no país, antes assolado pela repressão de anos de ditadura militar. Nascia ali o desejo por democracia, vinda do povo. A classe baixa/média trabalhadora aspirava ter no Brasil um partido político que representasse seus interesses, não apenas em duas frentes básicas como fora até então, Arena e MDB. Assim, o Partido dos Trabalhadores começava a crescer, ancorado pelo força de seu nome e buscava ser maioria do poder político, que apenas viria se realizar a partir da eleição de um governante mor da nação, fato que ocorreu apenas em 2003, quando Lula assumiu a presidência da República.

No desejo popular, o ex-metalúrgico, que enfrentava a polícia comandando greves da sua classe profissional na região do ABC, seria o álamo para as melhorias dos direitos sociais e para fortalecer os três pilares dos serviços públicos que atendem basicamente a população -  educação, saúde e segurança. Parecia que finalmente as condições mínimas de sobrevivência e de crescimento econômico e social do povo estariam sendo estabelecidas.

Estamos em 2012, no terceiro mandato do PT no governo, e o que paira no ar é um sentimento de decepção dos trabalhadores da nação com um partido que além de levar seu nome, levava as esperança de dias melhores. Tendo como herança do governo anterior um plano econômico que estabilizou a economia nacional, e apoiado em sólidos planos do seu próprio, o Brasil até então enfrentou exemplarmente as várias crises mundiais que afetaram algumas vezes Estados Unidos, Ásia e Europa. As bancadas do Senado, na Câmara e nos governos municipais e estaduais foram aos poucos se fortalecendo pelos filiados ao partido. Mas a paixão pelo PT foi afetada, num caminho talvez sem volta, pela corrosão causada por inúmeros escândalos de corrupção por importantes cabeças de suas fileiras. E diria que a grande decepção, no entanto, reside na falta de uma política social que propiciasse ao trabalhador a tão sonhada melhoria de vida. As pessoas hoje têm comprado mais, consumido mais. A terceirização de alguns serviços como telefonia, trouxe baixos preços e péssima qualidade, mesmo assim massificou seu consumo. Mas a qualidade dos serviços sociais básicos ainda é sofrível. As condições de salário e de trabalho não tiveram a reviravolta esperada. Toneladas de impostos nas costas de pequenos e médios empresários não favorecem o crescimento do trabalhador, mesmo que muita gente da classe empreendedora se agarre na sonegação fiscal.

O Brasil tem uma forte imagem lá fora, está no chamado grupo de “países em crescimento” (desde que nasci ouço falar disso), junto com Rússia, China e Índia, é a maior estrutura econômica do continente onde reside, mas na mão de um partido que, teoricamente nasceu para representar o povo, não está sabendo cuidar direito de seus filhos. É como uma família que tem uma casa bonita, um carro bom na garagem, mas não cuida da saúde ou alimentação de suas crianças.

Todos esperamos que um dia a grande mudança ocorra, mas por enquanto, a luz dessa estrela apenas brilhou na conquista do poder, e se apaga cada dia mais por total falta de atuação concreta em suas diretivas administrativas.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Atitude



Atitude. Se eu pudesse dar minha tradução pessoal pra isso eu diria: agir com razão, agir sempre. Essa palavra tem uma força positiva muito grande. Praticá-la nasce da mistura de muitos sentimentos, impulso, inconformismo, necessidade de mudanças, fazer a coisa certa na hora certa.

Muito se fala da personagem “líder”. Aquela pessoa que detém o dom de comandar, fazer acontecer. O quer seria do líder se nele não existisse atitude.

Eu acredito que, como tudo nessa vida, deve existir equilíbrio em todas as nossas ações. Não devemos confundir atitude com precipitação, inconsequência. Para que uma reflexão flua com mais  clareza é necessário sempre simplificá-la. Por isso vamos nos ater a exemplos simples.

Um jovem, que gosta de garota, tem atitude ao dizer isso a ela.  Então ter atitude é enfrentar seus medos, a timidez, enfrentar a possibilidade da decepção.

Uma pessoa que mata o vizinho porque seu cachorro urinou em sua calçada não teve atitude. Agiu por desespero, por desequilíbrio, irracionalmente. Tal fato vai levá-la à prisão e o cachorro vai continuar urinando em sua casa.

Uma pessoa que sonha ter seu próprio negócio comercial, planeja, corre riscos máximos, investe, sai da zona de conforto para consegui-lo. Teve atitude pra buscar seu crescimento. Uma pessoa que vive presa a um emprego por décadas e a única coisa que faz é reclamar pra gente próxima dela demonstra que sua única atitude é ser chata, daquelas que todo mundo desvia no corredor.

Ter atitude é ser criativo, ativo, não ser ridículo.

Talvez a “iniciativa” seja uma dos pais biológicos da atitude.  Pode parecer piegas ou clichê, mas talvez fosse isso que Vandré quis dizer quando compôs os versos “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Tomar as rédeas da vida, criar algo para melhorar qualquer situação, gerar ajuda individual ou coletiva pra nossos semelhantes, trazer alegria por onde quer que vá, contornar situações onde aparecem desentendimentos, aborrecimentos  ou constrangimentos, não deviar-se do objetivo diante de pequenos contratempos, aceitar as perdas naturais da vida, olhar sempre pra frente, usando o passado apenas como uma gaveta de boas lembranças e exemplos. São formas de conduzir a vida que acredito pertencerem a pessoas que detém o dom da atitude.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

As saúdes nossas de cada dia


O bem mais precioso que uma pessoa pode deter pra si em sua vida é a saúde. De uma maneira reflexiva podemos considerar quatro tipos de saúde. A física, mental, emocional e espiritual.

Em que pese podermos considerar nossa sanidade um tipo de saúde física, temos que considerá-la com uma condição à parte, dadas as diferentes formas de cuidar de cada uma. Assim como qualquer equipamento mecânico e eletrônico, os cuidados com nosso corpo estão distribuídos em dois distintos grupos: os preventivos e os corretivos.

Em cada tipo de saúde, estes cuidados podem ser aplicados. Cuidamos de nosso físico, praticando exercícios (brandos ou constantes), tentamos praticar uma alimentação balanceada, por mais que as tentações gastronômicas vivem nos rodeando dia a dia, tentando controlar os excessos químicos, procuramos fazer exames periódicos para analisar nossos índices de pressão arterial e sanguíneos. 

Quando deixamos de fazer tudo isso, só nos resta a manutenção corretiva. Nela é objetivo consertar o que quebrou, melhorar algo danificado, curar moléstias, apelando pra tratamentos médicos, simples ou drásticos. Quando deixamos chegar a esse estágio, nossas condições social, familiar, econômica, profissional, são por demais afetadas, quando não destroçadas.

Nossa saúde mental, quando não acomodada por doenças de ordem genética ou inata, também tem sua forma de cuidados preventivos. Por décadas, pesquisas médicas indicam que exercitar a mente, através de terapias de raciocínio, faz com que nossa sanidade se prolongue por muito mais tempo em nossa velhice. Pra isso, aprender coisas novas ao longo da vida, conhecer, devorar informações diversas, funciona como uma espécie de manutenção preventiva mental. Infelizmente a corretiva, quando ainda possível, geralmente é efetuada a base de tratamentos químicos.

A saúde emocional é outra que conseguimos deixar a mercê dos dois tipos de cuidados. Pessoas que passam a vida com rancores, ódio, inveja, ouvindo e disseminando ideias negativas, pessimistas e desanimadoras, com certeza colherão as dores de uma saúde precária emocionalmente, mais cedo ou mais tarde. O quão saudáveis podemos ser se conseguirmos cercar nossa vida de alegria, solidariedade, perdão, tolerância, otimismo? Evidentemente que, num mundo cercado de injustiças, violência e individualismo, nosso inconformismo nos leva a nos deparar com muitos sentimentos negativos. Mas são problemas os quais, aliados à nossa sobrevivência, temos que enfrentar, e, fazê-lo com o máximo possível de sentimentos positivos, temos mais condições de vencê-los. É possível termos cuidados corretivos pra deixar nossa saúde emocional em boas condições? Sim, velho ou novo, nunca é tarde pra começar a raciocinar, vivenciar e espalhar bons dogmas.

E por fim a saúde espiritual. Essa, como cada um tem sua maneira de encarar, até mesmo o direito de negar sua existência, eu deixo pra cada qual tratá-la da maneira que mais lhe ache cabível.

Um carro tratado com boa manutenção, dificilmente quebra e sempre nos leva ao nosso destino desejado. Uma boa manutenção em nossas saúdes é ponto fundamental pra alcançarmos objetivos como felicidade, tranquilidade, paz interior e serenidade.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Uma brisa de mudanças sociais no ar



Após completar um ano no poder, o governo da presidente Dilma parece prover mudanças nunca antes tão impactantes na vida social do brasileiro. Sente-se no ar um clima de alterações radicais na prática de nossa cidadania daqui pra frente. Leis são aprovadas, que abrangem assuntos polêmicos como os recentes temas de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, descriminalização do uso da maconha, nova lei ambiental.

Enquanto algumas coisas continuam tradicionais lá pro lado do congresso, como conchavos políticos, influências junto ao STF, CPI´s que não apresentam resultados concretos e simplificados, muito lero lero em cima de juros e cargas tributárias, sem nenhuma perspectiva de mudanças (afinal tem que se administrar a máquina com o bolso cheio certo?), o brasileiro terá que se acostumar a viver sob nova aura que afetam os costumes sociais.

Ao contrário do que muitas organizações religiosas estão se posicionando, não tenho nada contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Apenas acredito, e como já escrevi antes, que  tudo deve ter um limite. Temo que cada vez mais as associações pró-gays e lésbicas pressionem por força política, aprovação de leis que possam ferir a livre expressão. Não devemos confundir homofobia (desrespeito) com posicionamento racional a cerca das escolhas de cada um (desaprovação). Se eu falo pra um homossexual: "respeito suas escolhas,  mas não concordo com este estilo de vida", temo que em breve possa ser criminalizado, mesmo com tanta polidez na abordagem.

Outra lei polêmica diz respeito à descriminalização da maconha. O "usuário" que for detido com até 100gr da droga, não será enquadrado nem mesmo em contravenção penal. Ou seja, se isso não for crime, estaremos nos deparando com muita gente fumando maconha, em qualquer esquina da cidade, em qualquer horário, em qualquer companhia. Penso que esse tipo de comportamento possa favorecer ainda mais o tráfico. Visto que os comerciantes deste filão poderão dispor de quantidades pequenas para venda, e argumentar ser de consumo próprio em caso de abordagem policial. Imaginem festas de fim de ano em família, a moçadinha na beira da piscina "queimando um erva" perto do vovô e da criançada. Muita gente defende a idéia de que, o que deixa de ser proibido, deixa de ser interessante. Com relação a consumo de drogas, acredito que isso não se enquadra neste contexto.

Nada de criar rusgas entre o tradicional e o moderno, o arcaico e o revolucionário. A única reflexão que cabe aqui é como será o comportamento das crianças de hoje quando adultos na sociedade futura? Que impacto benéfico ou maléfico esses novos costumes sociais vão causar nas gerações futuras? Ser liberal e complacente demais é bom? Os valores familiares e educacionais podem ser corroídos de alguma maneira por esta mudança comportamental?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Negociar: opção ou ítem de sobrevivência?


Desde que nascemos, desenvolvemos o hábito da negociação, com pouca ou exagerada intensidade. Desde crianças aprendemos a ter alguma coisa, confrontando o que queremos com o que podemos ter ou o que podem nos dar. Isso nos acompanha pela vida toda.

Qual criança deixa de fazer algo errado ou adquire alguns hábitos novos mediante uma conversa na qual os pais prometem alguma coisa ou proferem ameaças de castigos?


Algumas pessoas têm um dom nato, até praticado com prazer, de obter vantagens ou deixar de ser prejudicado, mediante a prática da negociação. Invariavelmente tais pessoas acabam por utilizar tal perfil para crescimento profissional, enveredando-se em áreas relacionadas a vendas ou empreendedorismo. Quem nunca ouviu a colocação: "esse nasceu pra ser vendedor".


Mas, mesmo quem não tem inclinação pra ser vendedor necessita de um mínimo de exercício de negociação para manter sua sobrevivência.

Mesmo nas relações humanas. Quantas vezes não negociamos ou "barganhamos" com namorado(a)s, marido/esposa, pais para que tenhamos uma vida social ou doméstica conjunta? Isso é parte do ser humano. Ninguém pensa identicamente a outra pessoa. Temos pontos de vistas, gostos, ambientação distintos das outras pessoas. Para dirimir nossas diferenças, estamos em constante negociação com as pessoas que nos cercam.

Para os bens físicos então, isso é prática quase que obrigatória. Vide a frequência com que pedimos descontos em lojas, restaurantes. Quando vendemos um carro ou um imóvel, hiper dimensionamos os preços de venda, já tendo em mente o processo de negociação.

Evidentemente, às vezes nos deparamos com pessoas que não gostam de fazê-lo. Nesses casos, ou elas são muito precisas e organizadas ao fazer seus negócios, ou vivem sempre levando algum tipo de prejuízo.

Vemos negociações constantemente, no comércio (público ou privado), no senado, nas famílias, no meio esportivo e de entretenimento, no ambiente de trabalho nos tribunais, em assaltos ou seqüestros.

Então definitivamente, e principalmente em nosso mundo moderno, não existe mais espaço para o reinado do Preto no Branco. Várias tonalidades de cinza já tomaram conta da nossa vivência.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Bebidas Alcoólicas durante a Copa de 2014


E as polêmicas envolvendo essa Copa do Mundo de Futebol em 2014 no Brasil não param.

A mais recente envolve a liberação ou não do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios, durante o evento. Por todos os estados foram ao longo dos últimos anos, promulgadas leis que proíbem a venda de bebidas alcoólicas durante a realização de jogos de futebol nos estádios. Essas medidas foram tomadas para conter possíveis atitudes violentas por parte dos torcedores, que já protagonizaram cenas de guerrilha urbana em alguns jogos.

Ocorre que a FIFA, por ocasião da Copa no país, exige que tal prática de consumo seja revista, ou seja, os turistas estrangeiros não poderão ficar sem suas cervejas durante os jogos que acompanharem. Sem falar de outros interesses de cunho comercial.

O Ministério dos Esportes até agora têm sido resistente, apesar de já haver sinais de que poderiam abrir essa exceção.

Se aberta, isso representará mais uma desmoralização do legislativo brasileiro, sucumbindo suas leis aos interesses comerciais de organizações estrangeiras.

Imagine, por exemplo, se a Copa acontecesse no Irã, e o país liberasse as mulheres nos estádios sem vestimentas nos rostos, durante a competição. Algo nunca que acontecerá.

Eu pessoalmente acho que o propósito dessa Lei não tem teor fundamentado. Eventos musicais ocorrem em estádios, onde o consumo de bebidas é permitido e praticado, e não há sinais de grandes problemas com o público. Mas, se fora regulamentado por Lei, a mesma deve ser cumprida e respeitada, seja para o público brasileiro ou qualquer outro.

Ceder aos interesses mencionados é fazer vista grossa, e atirar no fogo qualquer argumentação para justificar a existências dessas leis.

Vamos ver se governo brasileiro vai ter - como diria o Collor - "saco roxo" para sustentar sua autoridade legal.

sábado, 3 de março de 2012

Uma lei eleitoral mais flexível funcionaria no Brasil?




A cada ano que se inicia temos a sensação de que cada vez mais a imagem política do Brasil se deteriora. Com tantos desmandos, corrupção, incompetência administrativa, nós eleitores sentimos que o conteúdo confiança desapareceu nas intenções eleitorais.

Todo ano, quando as campanhas eleitorais infestam nosso cotidiano, menos as suportamos. Se algum instituto sério de pesquisa lançasse um estudo sobre o crédito do povo no sistema eleitoral, estimo que mais de 80% se mostrariam insatisfeitos.

Em países da Europa e nos Estados Unidos o comparecimento do eleitor às urnas é facultativo. Alguém pode citar diferenças culturais entre o Brasil e tais países. Mas duvido muito que a grande massa lá de fora se interaja tão intensamente nos cenários partidários e programas de governos.

Muito se discute sobre a abstinência do ato de votar. Mesmo que sendo um direito próprio, uma campanha séria a seu favor já teve ferozes críticas por conta de seus detratores.

Usa-se muito também a história recente do país, onde anos de ditadura militar assombrou a liberdade geral do cidadão. As campanhas do começo da década de 80, em prol do direito de votar (as famosas "Diretas Já!") geraram movimentos onde praticamente todas as áreas da sociedade tiveram engajamento. O voto popular se transformou no principal símbolo de uma nova democracia nacional.

O artigo 224 da Lei 4.737, de 1965, diz o seguinte: "Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias."
A nulidade é algo previsto em Lei há mais de 40 anos.

Leis mudam, e muitas vezes nem tomamos conhecimento. Embasado nisso, existe o temor de que, caso a adesão ao voto nulo cresça em níveis astronômicos, alguma nova lei poderia imputar ao Congresso o direito de escolha de governantes por si próprio.

Imagine o custo, em todos sentidos, de uma nova eleição se praticar o que reza o artigo 224?

Imagino que, se implantado no sistema eleitoral o conceito de voto facultativo, existiria uma debandada em massa do eleitorado. Os poucos engajados politicamente ou que fazem questão de praticar seus direitos sociais, seriam disputados à tapa pelos partidos. As campanhas seriam ainda mais ferozes e focadas.

A questão toda se origina na grande dúvida que paira nas mentes daqueles que querem um Brasil melhor administrado. Nos âmbitos municipais, estaduais e federais, o panorama geral dos funcionários eleitos (Presidentes, deputados, senadores, governadores) será algum dia esmagadoramente composto por pessoas sérias, honestas, preocupadas em fazer o Brasil crescer e dar 100% de qualidade aos serviços sociais ao povo?